sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Bivalves ou Pelecípodes

Os Bivalves

Os indivíduos que constituem esta classe, também conhecidos como pelecípo des, têm simetria bilateral, são comprimidos lateralmente e o corpo mole é  protegido por uma concha rígida constituída por duas valvas (daí o nome de bivalves) não possuem cabeça. O seu tamanho varia entre os 1 e 2 milímetros de comprimento até ao gigante, do gênero Tridacna, que mede mais de 1 metro e pesa cerca de 225 quilos. O  é cuneiforme (daí esta classe também se denominar, anteriormente, por pelecípodes) e as brânquias são finas e em forma de lâminas. Habitam tanto as águas salgadas como as águas doces. Al guns searrastam pelos fundos enquanto outros se fixam a objetos submersos muitos outros escavam os leitos argilosos ou arenosos.
São exemplo de bivalves os mexilhões, os pectinideos, as ostras e as vieiras.
Atendendo ao número de espécies, os bivalves são a segunda classe de Moluscos, com cerca de 20 000 espécies distribuídas por águas doces e salgadas.   ão têm a dispersão dos gasterópodes e a maioria é sedentária ou séssil,filtradora de pequenas partículas alimentares da água ou dos sedimentos. Os moluscos bivalves de água doce vivem em charcos, lagoas, lagos e rios, alguns emáguas mais ou menos paradas e outros em águas correntes.
Durante a noite, podem deslocar-se para locais pouco profundos e retirar-se para lugares mais profundos, durante o dia.
A produção de pérolas é um subproduto que resulta da sua defesa quando um objeto estranho penetra no manto. Omanto segrega muitas camadas de nácar sobre o objeto estranho e irritante. As pérolas de cultura são obtidas inserin- do pequenas partículas de nácar, retiradas das conchas de outros bivalves, en tre a concha e o manto de certas espécies de ostras. Esta técnica é seguida intensivamente pelos japoneses.
Os sexos estão geralmente separados. Os gâmetas são descarregados numa  câmara supra branqueal e são lançados no exterior com as correntes de água. Uma ostra pode produzir 50 milhões de ovos numa única estação. Na maior parte dos bivalves a fecundação é externa, mas na maioria dos bivalves de água doce a fertilização é interna. Os óvulos são lançados nos túbulos das brânquias e são fecundados pelos espermatozoides que são arrastados pela água. Os ovos desenvolvem-se e quando a larva é expulsa fixa-se nas guelras dos peixes, onde vivem como parasitas durante algumas semanas passando depois a vida livre.


Morfologia dos bivalves 









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